Manaus – A partir desta quarta-feira (9), o público amazonense poderá conferir a exposição “Rui Machado: uma trajetória de cores”. Com curadoria da equipe do Museu Amazônico da Universidade Federal do Amazonas, juntamente com Rui Machado, a exposição apresentará a trajetória do artista, por meio de recortes de sua vida, que integram memórias individuais e coletivas.
A mostra traz ao público objetos pessoais: como prêmios, medalhas, capas de CDs e calendários assinados por Rui, além de pinturas icônicas de vários momentos de sua carreira. Parte do acervo arqueológico e etnográfico indígena doado ao Museu Amazônico e bibliográfico, doado à Biblioteca Setorial do Museu também compõem a exposição.
Segundo Dysson Teles, diretor do Museu, a melhor e modesta forma de homenagear a trajetória deste caboclo amazônico é a que o Museu presta. “A exposição sintetiza visualmente as etapas de produção pelas quais passou o artista, sua evolução e sua importância para a consagração da cultura amazônica”.
O pré-lançamento da exposição ocorre nesta quarta-feira (8), às 19h no Museu Amazônico (Rua Ramos Ferreira, nº 1036, Centro).
Sobre o artista
Rui Machado é artista plástico e poeta. Nasceu em Manaus no dia 17 de agosto de 1956. Sua relação com as artes começou cedo, com diversas manifestações, desde desenho e escrita, até esculturas. Sua primeira exposição de artes plásticas foi em 1982, denominada Travessia, no hall do Teatro Amazonas, dentro do Projeto Hahnemann. Já em 1984, lançou seu primeiro livro de poesias, intitulado Anjos e Mistérios.
Possui 24 prêmios e homenagens. Na seara musical, possui mais 50 composições, no entanto, recebeu seu primeiro prêmio em 2017, no 6º Festival Amazonas de Música, em 1º Lugar com a música Remando Estrelas em parceria com Valdo Cavalcante.
No ano seguinte, em 2018, recebeu também o 1º Lugar no 33º FECANI (Festival da Canção de Itacoatiara), com a música Por um Triz, novamente em parceria com Valdo Cavalcante.
Parte desses prêmios poderá ser vista na exposição, assim também como algumas de suas obras etnográficas e arqueológicas doadas para o Museu Amazônico. Para as museólogas Lucimery Ribeiro e Mayara Monteiro “Rui, ao ceder itens de sua coleção particular ao Museu Amazônico, transforma-os em acervo público. O ato de doação de objetos com significativo valor histórico, artístico e cultural, retoma dois traços importantes na história dos museus: a mudança do acesso privado ao público, e o entendimento da função social do museu”.
Fonte : D24AM